O Ministério da Educação liberou parte dos R$ 24,7 milhões destinados a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), dentro do Programa de Aceleração de Crescimento (Novo PAC), do Governo Federal. O montante liberado, R$ 7,3 milhões, é para a conclusão do primeiro prédio do Parque Científico e Tecnológico do Semiárido. O próximo passo agora será a licitação das obras. “Estamos bastante otimistas com a liberação dos recursos que vão possibilitar a retomada do parque e, continuamente, dá prosseguimento as demais que foram pactuadas. Só temos a agradecer o empenho dado pelo Mec as solicitações apresentadas para Ufersa”, afirmou a reitora da Ufersa, professora Ludimilla Oliveira.
A primeira etapa do Parque Tecnológico será direcionada para a aceleração de ideias inovadoras e apoio na transformação dessas ideias em startups. “Mossoró ganhará um Centro de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo, com incubadora, aceleradora, Nit, coworking aberto, salas privativas, oficina de prototipagem 3D, entre outros ambientes inovadores. A inovação é essencial para impulsionar o desenvolvimento do Semiárido. Estamos na direção certa e tenho convicção que o “Sertão vai virar inovação!”, afirma Júlio César, Diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (Nit), da Ufersa.
A segunda etapa do Parque Tecnológico vai contemplar a construção de uma Vila de Startups com capacidade para 40 empresas inovadoras, com apoio especializado para o rápido crescimento e internacionalização dos negócios instalados no Parque Científico e Tecnológico, em especial, as deep techs. E a terceira etapa é uma área para o desenvolvimento industrial de negócios de base tecnológica.
O Novo PAC contempla a Ufersa com seis grandes obras, beneficiando os cursos de graduação e pós-graduação, o Campus Sede, em Mossoró, além dos Campi de Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros. São elas: Construção do Centro de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo do Semi-Árido, com R$ 7,3 milhões; Construção de novo prédio de aulas para o ensino da pós-graduação, R$ 3,9 milhões; Construção de novo prédio para sala de aulas e docentes, R$ 3,9 milhões; Construção do Instituto de Popularização de Ciências do Semi-Árido, R$ 2,5 milhões; Construção da Residência Universitária no Campus Angicos, R$ 3,5 milhões e, Construção do Prédio Multiusuário de laboratórios para os campi fora da sede – Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros, com R$ 3,6 milhões.
Comentários: