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Segunda-feira, 17 de Novembro 2025

Apodi

Acusada de ser mandante da morte de engenheiro em 2019, Layla Sales enfrenta Júri Popular em Apodi nesta Quarta(12)

O crime ocorreu em 23 de junho de 2019, durante um arraiá no centro da cidade.

Redação
Por Redação
Acusada de ser mandante da morte de engenheiro em 2019, Layla Sales enfrenta Júri Popular em Apodi nesta Quarta(12)
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O Tribunal do Júri Popular de Apodi julga, nesta quarta-feira (12), Raimunda Layla Morais de Sales, acusada de ser a mandante do assassinato do engenheiro e empresário Euriclides Gois Torres. O crime ocorreu em 23 de junho de 2019, durante um arraiá no centro da cidade.

O julgamento, que atrai grande atenção pública, está previsto para começar às 8h30 e será presidido pelo juiz Thiago Lins Coelho Fonteles. A Polícia Militar planeja um reforço na segurança do fórum.

O Crime

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De acordo com o processo, a motivação do assassinato teria sido o fato de Euriclides Torres ter “tirado cabimento” (flertado) com Layla durante o evento junino.

A denúncia do Ministério Público aponta que, após o episódio, Layla e Raimundo da Costa Sousa Junior, conhecido como "Pikachu", teriam contratado Francisco Patrício de Freitas Filho pelo valor de R$ 1 mil para executar o engenheiro. Euriclides foi morto com um disparo de arma de fogo no local.

Investigação e Outras Condenações

Embora a Polícia Civil tenha trabalhado inicialmente com diversas linhas de investigação, as apurações levaram à identificação dos três envolvidos.

Os outros dois acusados, Francisco Patrício (executor) e "Pikachu" (intermediário), já foram julgados e condenados. Eles receberam penas de 17 e 16 anos de prisão, respectivamente. As sentenças foram mantidas em segunda instância pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN).

A Batalha Judicial e o Julgamento

Raimunda Layla Morais de Sales foi pronunciada (decisão que envia o caso ao júri) em 5 de setembro de 2019, pelo juiz Antônio Borja de Almeida Júnior. Diferentemente dos comparsas, o magistrado não decretou sua prisão preventiva, determinando apenas medidas cautelares, como a obrigação de informar sua localização mensalmente.

Os advogados de Layla recorreram da decisão de pronúncia ao TJRN, tentando evitar o júri popular. No entanto, o Tribunal manteve a decisão de que ela deveria ser julgada pelos cidadãos apodienses.

Com o fim dos recursos, o julgamento foi marcado. Na sessão desta quarta-feira, sete jurados sorteados formarão o Conselho de Sentença. Serão ouvidas as testemunhas de acusação e defesa, além do interrogatório da própria ré.

A promotora de Justiça Liv Ferreira Augusto Severo Queiroz atuará na acusação. Ao término dos debates, onde os advogados Sávio José e Gilmar Fernandes farão a defesa de Layla, os jurados decidirão na sala secreta se a ré é culpada ou inocente.

O Que Diz a Defesa

Em nota enviada ao Mossoró Hoje, o advogado Rodrigo Carvalho, que integra a equipe de defesa, criticou duramente a acusação. "Acusar Layla de ser mandante de um crime praticado por alguém que ela jamais viu é mais que injusto — é ilógico", declarou.

Carvalho afirma que a acusação se baseia em "um depoimento colhido sob coação, posteriormente retratado como inverídico". O advogado também classificou como atentado "contra a lógica e o bom senso" vincular Layla a um crime "cometido de forma escancarada, de cara limpa e sem qualquer tentativa de ocultação".

A defesa encerrou a nota afirmando que confia "na lucidez e no senso de justiça da sociedade de Apodi".

*Com informações do Apodi360.

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