O Tribunal do Júri Popular (TJP) de Apodi está marcado para esta quarta-feira (12), com início previsto para 8h30, e será presidido pelo juiz Thiago Lins Coelho Fonteles. Na sessão, será julgada Raimunda Layla Morais de Sales, acusada de ser a mandante do assassinato do engenheiro Euriclides Góes Torres, ocorrido em 2019. O caso, que chocou a população do município, volta a ganhar destaque quase seis anos após o crime.
O homicídio aconteceu na manhã de 23 de junho de 2019, durante um tradicional arraiá junino realizado no Centro de Apodi, no Oeste potiguar. Segundo informações da época, Euriclides participava de uma festa ao lado da Associação Cultural Desportiva Apodiense (ACDA) quando se envolveu em uma briga com outro homem. Momentos depois, um segundo indivíduo se aproximou e efetuou os disparos que tiraram sua vida.
As investigações apontaram que Raimundo da Costa Sousa Júnior, conhecido como “Pikachu”, e Francisco Patrício de Freitas Filho foram os autores dos tiros. Ambos já foram julgados e condenados pelo Tribunal do Júri, reconhecidos como os executores do assassinato. O julgamento desta quarta-feira busca esclarecer o possível envolvimento de Raimunda Layla na trama criminosa, sendo ela acusada de ter planejado e ordenado o homicídio.
Na época, o então comandante da Polícia Militar em Apodi, capitão Costa e Silva, informou que as primeiras apurações indicavam uma sequência de eventos iniciada com uma discussão e culminando nos disparos fatais. O caso ganhou repercussão regional, levantando debates sobre a violência e os conflitos interpessoais que terminam em tragédias.
A expectativa é que o julgamento reúna familiares, amigos da vítima e moradores de Apodi, em busca de justiça e respostas sobre o crime que marcou a cidade. A sentença será proferida ainda nesta quarta-feira, após a análise das provas e os depoimentos das partes envolvidas.

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