Um levantamento conduzido pelo Núcleo Estratégico de Combate ao Crime Organizado, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, identificou 88 postos de combustíveis no Rio Grande do Norte com indícios de ligação com o crime organizado. A investigação abrange 941 estabelecimentos em 22 estados brasileiros, com destaque para São Paulo (290), Goiás (163) e Rio de Janeiro (146).
As suspeitas incluem lavagem de dinheiro, uso de “laranjas” e sócios com antecedentes criminais, além de envolvimento em crimes como roubo de cargas. As facções citadas incluem o Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho e Família do Norte. Milícias também estariam infiltradas no setor.
Apesar do número significativo de postos suspeitos no RN, o Governo do Estado declarou, por meio de nota à Folha de S. Paulo, que não há investigações em curso atualmente no território potiguar.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já havia manifestado preocupação com a atuação do crime organizado no setor e determinou a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para aprofundar as investigações.
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