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Terça-feira, 11 de Novembro 2025

Estado

Reservas hídricas do Rio Grande do Norte atingem 43,39% da capacidade total

Atualização do Igarn revela disparidade no armazenamento de água entre regiões do estado e alerta para a situação crítica do Seridó.

Neilla Souza
Por Neilla Souza
Reservas hídricas do Rio Grande do Norte atingem 43,39% da capacidade total
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O Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) divulgou, nesta quinta-feira (9), o mais recente balanço das reservas hídricas estaduais. Atualmente, os mananciais potiguares acumulam 2.295.436.606 m³, correspondentes a 43,39% da capacidade total de armazenamento de 5.290.123.351 m³. O levantamento revela que, apesar de avanços em algumas regiões, o estado ainda enfrenta desafios significativos no abastecimento de água.

As regiões com melhor desempenho hídrico são o Médio Oeste, com 552.428.956 m³ armazenados (60% da capacidade), e o Baixo Açu, com 1.274.553.275 m³ (52% da capacidade total). Já a região do Seridó apresenta a situação mais preocupante, com apenas 15% da capacidade de armazenamento preenchida, totalizando 176.480.543 m³. Esses números reforçam a necessidade de planejamento e uso racional dos recursos hídricos, especialmente nas áreas mais críticas.

Entre os principais reservatórios, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior do estado, acumula 1.230.564.093 m³, equivalente a 51,86% de sua capacidade. A barragem Oiticica, que recebe água da Transposição do Rio São Francisco, registra 108.866.553 m³, correspondendo a 14,66% do total, enquanto o açude Santa Cruz do Apodi está com 361.778.550 m³, ou 60,33% da capacidade.

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O levantamento também aponta que quatro mananciais superam 80% de armazenamento: lagoas do Jiqui (Parnamirim) e Pium (Nísia Floresta), com 100% cada; lagoa do Boqueirão (Touros), 93,16%; e lagoa de Extremoz, 85,22%. Por outro lado, 13 reservatórios apresentam volumes críticos, com menos de 10% da capacidade, incluindo Itans, Passagem das Traíras e Sabugi, entre outros.

O monitoramento realizado pelo Igarn tem como objetivo subsidiar a gestão e o planejamento das políticas públicas de recursos hídricos. Os dados são fundamentais para orientar decisões sobre a distribuição de água, prevenção de crises e investimentos em infraestrutura hídrica em todas as regiões do Rio Grande do Norte.

A situação evidencia a importância do uso consciente da água e do fortalecimento das medidas de gestão, especialmente nas regiões mais afetadas pela escassez, garantindo a segurança hídrica para a população e o desenvolvimento sustentável do estado.

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