O papa Francisco, que assumiu o pontificado em março de 2013, marcou profundamente sua relação com o Brasil. Devoto de Nossa Senhora Aparecida, o pontífice escolheu o país como destino de sua primeira viagem internacional, em julho de 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude. Na ocasião, encantou-se com o calor humano dos brasileiros e afirmou sentir saudades do país antes mesmo de deixá-lo.
Francisco canonizou, em 2017, os 30 primeiros mártires brasileiros, entre eles os padres André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, o camponês Mateus Moreira e outros 27 leigos mortos por calvinistas holandeses em 1645, no Rio Grande do Norte.
Além disso, também declarou santa a Irmã Dulce, em 2019, e o jesuíta espanhol José de Anchieta, em 2014. O papa se destacou por suas mensagens em defesa do meio ambiente, da justiça social e por gestos de solidariedade em momentos de tragédia no Brasil, como no colapso da barragem em Brumadinho, nas enchentes no RS e durante a pandemia de covid-19.
Brincalhão, não deixou de comentar a rivalidade futebolística com o Brasil e chegou a dizer, em tom bem-humorado, que os brasileiros têm “muita cachaça e pouca oração”.
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