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Domingo, 16 de Novembro 2025

Pau dos Ferros

Funcionários terceirizados da JMT entram em greve no Hospital Regional de Pau dos Ferros

Trabalhadores denunciam atraso de salários, vale-alimentação e FGTS, e afirmam que paralisação é uma questão de sobrevivência.

Neilla Souza
Por Neilla Souza
Funcionários terceirizados da JMT entram em greve no Hospital Regional de Pau dos Ferros
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Os funcionários terceirizados da empresa JMT, que prestam serviços no Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade, em Pau dos Ferros, deflagraram uma greve por tempo indeterminado nesta sexta-feira (17). O movimento é motivado pelo atraso no pagamento de salários, pela suspensão do vale-alimentação e pela ausência de depósitos do FGTS. Além disso, os trabalhadores denunciam a falta de diálogo com a empresa e afirmam que chegaram ao limite.

De acordo com nota divulgada pelos manifestantes, a paralisação representa um grito por dignidade. “Ninguém vive com salário atrasado, sem vale-alimentação, sem respeito. Enquanto a empresa se cala, nossas contas vencem. Não pedimos favor, exigimos o que é nosso por direito”, relatam os funcionários, que permanecem acampados em frente ao hospital.

A JMT é responsável por serviços de limpeza, apoio e manutenção em diversas unidades de saúde do Rio Grande do Norte e vem acumulando denúncias trabalhistas em várias cidades. Os funcionários alegam que os atrasos nos pagamentos têm se tornado recorrentes e que muitos dependem de doações e ajuda de familiares para garantir o básico, como alimentação e transporte.

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A greve atinge principalmente os setores administrativos e de apoio, mas os trabalhadores asseguram que os serviços essenciais continuam funcionando de forma reduzida, para evitar prejuízos graves ao atendimento da população. Mesmo assim, a paralisação tem impacto direto na rotina da unidade hospitalar, que é referência na região do Alto Oeste potiguar.

Até o momento, a empresa JMT não se pronunciou sobre as reivindicações, e a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) também não emitiu nota oficial. Enquanto isso, os funcionários prometem manter o movimento até que todas as pendências sejam resolvidas. “Paramos porque o descaso nos paralisou primeiro. Paramos porque o silêncio não paga contas. Paramos porque o respeito não pode mais ser adiado”, diz o manifesto do grupo.

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