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Quarta-feira, 12 de Novembro 2025

Estado

Despejo inadequado de esgoto no RN cai, mas ainda preocupa

Estado apresenta redução de domicílios com esgotamento precário, mas índice segue acima da média nacional.

Neilla Souza
Por Neilla Souza
Despejo inadequado de esgoto no RN cai, mas ainda preocupa
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O Rio Grande do Norte registrou uma queda significativa no número de domicílios que despejam esgoto de forma inadequada, passando de 26,6% em 2023 para 15,9% em 2024, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo IBGE. Apesar da melhora, o índice do estado ainda se mantém acima da média nacional, que é de 14,4%, representando aproximadamente 197 mil residências em situação de esgotamento precário.

A pesquisa aponta que o problema é mais grave em áreas rurais, onde 43,2% dos domicílios ainda utilizam fossas rudimentares, valas ou cursos d’água para descarte de dejetos. Em contraste, nas áreas urbanas o índice caiu para 10,5%, evidenciando uma diferença significativa entre zonas rurais e urbanas no acesso a saneamento adequado.

Em termos de cobertura adequada, 84,1% das residências do estado possuem sistemas considerados corretos, como redes gerais, redes pluviais ou fossas sépticas não ligadas à rede pública. Nas áreas urbanas, 45% dos domicílios têm acesso à rede geral, enquanto nas rurais apenas 3,4% contam com essa estrutura, predominando as fossas sépticas não conectadas à rede pública.

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Na Região Metropolitana de Natal, aproximadamente 55 mil domicílios despejaram esgoto de forma inadequada em 2024, representando 10,1%, uma redução em relação aos 22,5% registrados em 2023. Na capital, o índice caiu de 5,6% para 4,1%, com destaque para a expansão da rede geral ou pluvial, que passou de 52% para 63,7% das residências.

Além do saneamento, a pesquisa também analisou o abastecimento de água, que manteve alta cobertura urbana, embora tenha havido ligeira queda. Nas zonas rurais, o fornecimento diário caiu de 52,4% para 39,2%, com aumento do uso de poços profundos e fontes naturais como alternativas para captação de água.

O levantamento ainda evidencia o perfil demográfico do estado, com destaque para o envelhecimento da população. Em 2024, 16% dos potiguares têm 60 anos ou mais, superando a média nacional de 16,1%. A faixa etária entre 30 e 49 anos representa 15,7% da população, enquanto os jovens de 16 a 19 anos correspondem a apenas 5,5%, indicando desafios futuros na prestação de serviços públicos, incluindo saneamento e abastecimento de água.

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