A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte realizará, na quinta-feira (20), uma audiência pública para discutir os impactos da redução de voos comerciais para Natal e Mossoró. O encontro, promovido pelo deputado estadual Ubaldo Fernandes (PSDB), acontecerá no Auditório Deputado Cortez Pereira, às 14h, reunindo autoridades, representantes do setor empresarial e especialistas.
A diminuição da oferta de voos nos últimos meses tem causado impactos na economia do estado, especialmente no turismo. A redução de frequências e a falta de voos diretos comprometem o fluxo de turistas e afetam setores como hotelaria, gastronomia, transporte e comércio.
“O turismo é um dos pilares econômicos do Rio Grande do Norte, e essa redução na conectividade aérea prejudica não só o setor turístico, mas também a movimentação de negócios e investimentos. Precisamos discutir de forma urgente as alternativas para reverter esse cenário e buscar soluções viáveis para garantir que o nosso estado tenha a conectividade que merece”, afirma o deputado Ubaldo Fernandes.
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A audiência contará com a participação de representantes de companhias aéreas, da Secretaria de Estado do Turismo, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio/RN), da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH/RN), da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), além de autoridades municipais de Natal e Mossoró e representantes do trade turístico.
Além de Natal, Mossoró também enfrenta dificuldades com a redução de voos. O município, considerado um polo econômico regional, tem sido prejudicado pela menor oferta de conexões aéreas. “O município tem se mostrado cada vez mais estratégico para o crescimento da economia do interior, e a falta de voos dificulta a movimentação de pessoas e a chegada de investimentos. Precisamos garantir a conectividade de todo o estado, não só de Natal, mas também de Mossoró e de outras cidades”, destacou Fernandes.
O debate pretende levantar os fatores que levaram à queda na oferta de voos e buscar soluções conjuntas entre o poder público, setor privado e empresas aéreas. A audiência é aberta ao público.
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