Em julho de 2025, cerca de 21 mil famílias potiguares deixaram o programa Bolsa Família, conforme dados do governo federal. Esse número é resultado do aumento da renda familiar dessas famílias, que conseguiram emprego ou passaram a empreender, e também do encerramento do prazo previsto na chamada Regra de Proteção.
A Regra de Proteção permite que famílias que ultrapassam o limite de renda mensal para o programa continuem recebendo benefício reduzido por até dois anos, garantindo uma transição financeira mais segura. No Rio Grande do Norte, 12,8 mil famílias encerraram esse período, enquanto 8,2 mil ultrapassaram o limite de renda previsto para permanência no Bolsa Família.
Apesar das famílias saírem do programa, elas permanecem no Cadastro Único, que possibilita o retorno automático ao benefício caso haja perda da renda ou emprego no futuro. No mês de julho, o Bolsa Família beneficiou 479.224 famílias nos 167 municípios potiguares, com um investimento total de R$ 317,2 milhões e valor médio de benefício de R$ 662,58.
A capital Natal concentrou o maior número de famílias atendidas, com 73,2 mil beneficiárias e investimento de R$ 48,8 milhões. Outros municípios com grande número de contemplados foram Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e Macaíba. O maior valor médio de benefício foi registrado em Pureza, com R$ 699,86.
Além do benefício básico, o programa contempla adicionais, como o Benefício Primeira Infância, que atendeu 173 mil crianças de zero a seis anos no estado, com um repasse extra de R$ 150 por criança. Também são oferecidos valores complementares para crianças e adolescentes de sete a 18 anos, gestantes e nutrizes, reforçando o papel do programa na proteção social e combate à pobreza no Rio Grande do Norte.
